O Brasil já teve grandes nomes no tênis feminino. Quem não se lembra de Maria Esther Bueno, a “Bailarina das Quadras”, que brilhou nos anos 50 e 60, conquistando sete títulos de Grand Slam em simples e se tornando um ícone mundial do esporte? Ou da garra de Teliana Pereira, que nos anos 2010 quebrou um jejum de 27 anos sem títulos brasileiros na WTA?
Agora, uma nova geração de jovens tenistas está surgindo — e elas vêm com tudo!
Preparamos um raio-X de três promessas que estão começando a escrever seus nomes na história. E o melhor: você pode acompanhar essa jornada bem de perto.
Victoria Barros (17 anos) – A estrela em ascensão
Nascida em Natal (RN), Victoria já chamou a atenção de gigantes do tênis mundial. Com apenas 14 anos, treinou com Serena Williams nos Estados Unidos — e desde então, não parou de evoluir.
Recentemente, foi campeã do ITF J100 em San José, na Costa Rica, e tem acumulado bons resultados no circuito juvenil. Com um estilo agressivo e personalidade marcante, Victoria tem tudo para se tornar o próximo nome brasileiro a brilhar nos grandes palcos.
● Curiosidade: Victoria já é patrocinada por marcas internacionais e tem uma legião de fãs nas redes sociais.
Ana Candiotto (18 anos) – Técnica e frieza nos momentos decisivos
Paulista, Ana Candiotto se destacou ainda nas categorias de base, sendo campeã sul-americana Sub-16 por equipes. Seu jogo é construído com inteligência, técnica e um controle emocional que impressiona.
Em transição para o circuito profissional, Ana tem mostrado consistência nos torneios ITF e vem ganhando espaço no ranking mundial. A promessa? Em breve, veremos seu nome em chaves principais de torneios WTA.
● Fica a dica: Ana é presença constante em torneios pelo Brasil. Fique de olho no calendário e vá torcer ao vivo!
Cecília Costa (16 anos) – A canhota estratégica de Floripa
Cecília vem direto de Florianópolis, uma cidade com tradição no tênis, e tem se destacado como uma das tenistas mais promissoras de sua geração. Em 2024, foi vice-campeã do Banana Bowl, um dos torneios juvenis mais tradicionais da América Latina.
Com saque potente, ótimo jogo de rede e uma visão estratégica de quadra, Cecília já mira os Grand Slams juvenis — e quem sabe até as Olimpíadas no futuro?
● Sabia dessa? A esquerda de Cecília tem sido comparada à de Angelique Kerber, uma das melhores canhotas da história recente.
E o futuro?
A nova geração do tênis feminino brasileiro está se formando em um cenário muito diferente do passado. Hoje, há mais incentivo, acesso a intercâmbios internacionais, redes sociais para dar visibilidade e o apoio crescente do público feminino nos esportes.
E quem sabe… uma dessas garotas pode ser a próxima a levantar um troféu de Grand Slam. Estamos na torcida!